Artigo sobre Educação Ambiental nos instrumentos de gestão ambiental privada, escrito por Doma Lima e Lílian Giesta abordando a Educação Ambiental Corporativa.
Conheça esse livro e percorra as trilhas das variadas possibilidades metodológicas contemporâneas da Educação Ambiental (EA). Ele apresenta diversos paradigmas em Educação Ambiental como: a) EA crítica; b) EA para sociedades sustentáveis; c) Ecopedagogia; d) EA freireana; e) EA e a complexidade; f) EA e a perspectiva em CTSA. O livro apresenta muitas possibilidades para que o educador possa abrir a “caixa preta” de como realizar um trabalho sério de pesquisa ou intervenção social em termos de EA. Ele também fornece ampla bibliografia do cenário brasileiro atual com fontes atualizadas de informção. Neste livro, são abordados temas muito importantes como licenciamento socioambiental público, pesquisa-ação com comunidades, ensino a distância, politicas públicas, metavaliação, ensino superior, literatura popular, manguezal, praias e recifes marinhos, áreas protegidas, etc.
Embora seja lugar comum dizer que a abordagem ambiental deva ser holística e que devemos pensar globalmente e agir localmente, o que percebemos muitas vezes é uma práxis que reforça o ambientalmente incorreto dito popular que diz que em casa de ferreiro o espeto é de pau.
O tema meio ambiente entrou definitivamente na pauta de discussão da nossa sociedade. É verdade que os meios de comunicação, a produção literária – científica e pedagógica, as iniciativas públicas e privadas, as ONG’s e as pessoas de uma forma em geral, pressionados pela anunciada catástrofe ambiental a que estamos submetendo o planeta através de práticas danosas cometidas por todos nós, indivíduos e coletividade, ou seja, você e eu, também colaboram para que o assunto tenha tamanha repercussão. Seja através de discussões técnicas e científicas ou de posturas ideológicas e apaixonadas pela causa, o fato é que a temática ambiental vai, pouco a pouco, sendo inserida e incorporada pela nossa sociedade como um divisor de água na busca de uma melhor qualidade de vida.
Pesquisas realizadas com diferentes públicos – professores universitários e de ensino fundamental, alunos universitários e empregados de grandes empresas brasileiras revelam que a maioria dos entrevistados considera meio ambiente importante. A maioria também se interessa pelo tema e considera que a qualidade ambiental é fundamental para a sobrevivência – nossa e do planeta, concluindo ser possível conciliar meio ambiente com desenvolvimento.
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Embora seja lugar comum dizer que a abordagem ambiental deva ser holística e que devemos pensar globalmente e agir localmente, o que percebemos muitas vezes é uma práxis que reforça o ambientalmente incorreto dito popular que diz que em casa de ferreiro o espeto é de pau. Apesar dos avanços, a gestão ambiental continua, ainda hoje, centrada, na maioria das vezes, na aquisição de equipamentos de controle ambiental, não levando em consideração aspectos importantes relacionados à cultura das pessoas.
De fato a degradação ambiental põe em risco a saúde do planeta e de seus habitantes. As medidas mitigadoras colocadas em práticas não resolvem de todo a questão, apenas – como o próprio nome anuncia, atenuam um quadro ascendente de problemas socioambientais.
As práticas de controle ambiental são recentes e ainda não foram totalmente incorporadas pelas empresas, seja pelo seu alto custo ou pela falta de conscientização. Existe toda uma cultura que precisa ser estimulada para uma nova concepção na relação do homem com o meio ambiente. Percebe-se que pouco adiantarão tecnologias de controle ambiental de última geração se as pessoas não refletirem sobre o seu comportamento no que se refere ao consumo e ao uso insustentável dos recursos naturais.
Este cenário coloca à mesa uma discussão que passa pela revisão de conceitos e será necessário que cada indivíduo compreenda a importância de estar comprometido com a qualidade ambiental da sua cidade, do seu bairro, da sua casa e do seu posto de trabalho. Parafraseando o imperador romano, não basta apenas estarmos comprometidos, temos que demonstrar este comprometimento colocando em prática os princípios básicos de sustentabilidade.
No entanto, existe uma cultura arraigada em pressupostos que acredita de fato que em casa de ferreiro o espeto é de pau, quando na verdade deveria ser estimulada a refletir e perceber que em casa de ferreiro na maioria das vezes o que temos é sucata de sobra e que cada um de nós é na verdade um ferreiro a produzir diariamente uma quantidade enorme de sucatas.
As pessoas de um modo em geral não percebem que a degradação ambiental é resultado do modelo que escolhemos para sobreviver, não reconhecendo nas suas relações com o meio os impactos produzidos por este modelo. De fato é pouco usual a conjugação do verbo poluir na 1a pessoa. Quando o sujeito não é indefinido (alguém polui), se encontra na 3a pessoa do plural: eles poluem.
Ações de controle ambiental são fundamentais na busca de uma melhor qualidade de vida, pensar globalmente e agir localmente também. No entanto, atuamos muitas vezes desconsiderando fatores fundamentais relacionados à cultura das pessoas e das instituições que as abrigam.
Nem sempre estabelecemos afinidades com o público alvo de nossas ações ambientais. Informamos ao invés de nos comunicar. De uma hora para outra meio ambiente passa a ser uma coisa importante e todos devem zelar por ele. No entanto, pode ocorrer das pessoas sequer saberem o que é meio ambiente e neste caso, incorremos no velho modus operandi de controle ambiental no final da linha, quando na verdade deveríamos estar atuando na causa e não somente na conseqüência. A formação de uma consciência crítica em relação a este processo é fundamental para a busca de soluções que não sejam somente mitigadoras, passando a ter um caráter mais preventivo e educativo.
No entanto, para que uma gestão ambiental seja bem sucedida é necessário que ocorram mudanças nas atitudes, nos padrões de comportamento e na própria cultura das instituições.
Para alcançar o compromisso das pessoas com a melhoria da qualidade ambiental é preciso, em primeiro lugar, que elas se percebam como parte integrante deste processo, tendo acesso a conhecimentos básicos sobre meio ambiente que as auxiliem na identificação das principais fontes geradoras de impactos ambientais.
Ao motivar e capacitar as pessoas para a adoção de ações preventivas a Educação Ambiental tem-se revelado um importante instrumento da Gestão Ambiental, permitindo que as pessoas conheçam, compreendam e participem das atividades de gestão ambiental, assumindo postura pró-ativa em relação à problemática ambiental.
Dentro da perspectiva de otimizar seus investimentos e de se manter dentro dos padrões ambientais exigidos pela sociedade e pelo mercado, algumas empresas estão implantando programas de Educação Ambiental como instrumentos do seu Sistema de Gestão Ambiental.
Para que as empresas obtenham o compromisso dos empregados com a gestão ambiental é necessário que ela disponibilize, além de recursos e equipamentos de controle ambiental, conhecimentos básicos sobre meio ambiente e gestão ambiental, auxiliando-os na identificação e controle das principais fontes geradoras de impactos ambientais da sua atividade.
Neste sentido, para que a educação ambiental se transforme em um instrumento eficiente da gestão ambiental é necessário que as atividades propostas estejam sintonizadas com a cultura da empresa e potencializem os aspectos positivos desta cultura.
Concebidos desta forma, esses programas permitem às empresas alcançar bons resultados, pois incentivam os empregados a agir de forma preventiva, identificando, controlando e minimizando os impactos ambientais da sua atividade.
José Lindomar Alves de Lima
Artigo publicado no portal Ambiente Brasil: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/artigos/a_educacao_ambiental_e_a_gestao_dos_recursos_humanos_na_gestao_ambiental.html
“Não importa a sua idade, idealize um grande sonho, e que seja tão grandioso quanto o céu.
Que este sonho transcenda o próprio corpo, para poder crescer e se expandir além; como um resplandecer preencherá o Universo, e se transformará em asas misteriosas que o levará a um mundo bem mais alto.
Nas asas desse sonho, você jovem avança e os velhos se renovam.
Não retenha as asas desse sonho, imagine que você é infinitamente grandioso. Não receie subir bem alto, não hesite, não diminua a si próprio.
Abrindo as asas desse sonho, ultrapasse os limites do corpo, mesmo que o corpo seu ainda seja pequeno quanto o pó da Terra, pois através do sonho você tem o poder de se unir à imensa energia criadora do universo.
Não permita que a tristeza o domine, mas se for dominado, erga-se de novo.
Mesmo que esse sonho seja desfeito, você tem o direito de sonhar novamente, pois ainda resta uma grandiosa energia. Para quem pode sonhar, este mundo será sempre um novo mundo.
Não se permita cair, mas se cair, levante-se novamente.
Se você perder a confiança, e fracassar naquilo que está tentando, não desanime totalmente. O sonho é o nosso viveiro de esperança, e nesse viveiro do sonho nascem as nossas esperanças, e os brotos crescem alimentados pelo sonho.
Desenhe na mente o mais brilhante e mais grandioso sonho, pois a mente é nossa criadora onipotente.”
Masaharu Taniguchi
A cidade do interior de São Paulo é a primeira a receber a tecnologia que veio da Europa e chega a reduzir em até 30% os custos de coleta.
Nas calçadas, lixeiras de aço inoxidável são instaladas com separação dos resíduos por tipo de material. No subsolo, há grandes coletores (de 3 mil litros) que são retirados em dias específicos da semana com o auxílio de uma grua presa ao caminhão de lixo. O sistema já recebeu alguns prêmios na Europa e apresenta vantagens como:
- O lixo fica armazenado de forma segura. Não há perigo de ser arrastado pela chuva ou rasgado por animais;
- Há redução do mau cheiro do lixo e da proliferação de bichos como ratos e baratas;
- O lixo já é recolhido separadamente. Dessa forma, a destinação correta para reciclagem é facilitada e tem seus custos diminuídos;
- Há menos gasto com mão de obra (e o serviço torna-se mais seguro para os trabalhadores) e com deslocamento de caminhões.
Quer entender como funciona a coleta subterrânea? Assista ao vídeo abaixo, da empresa Sotkon, responsável pela implantação do sistema em Paulínia: